quinta-feira, 21 de agosto de 2014


" DESASTRE AMBIENTAL "


Aquém-Mar observo ondas horrendas.
Diferentes do cristalino que um dia as compunham.
Águas que em meus pés fustigam negras.
Devido aos milhares de barris que na América jorram.
Sufocando fauna e flora marinhas.
Sem que sanções ou leis existam,
Aos que trocam petróleo por tantas vidas.

Vidas que na minha frente agora boiam,
E jazem em meio a espumas escuras.
Espécimes que nada exploram,
Nem agridem as vidas humanas.
Vidas que não têm saída, não pensam,
E estão à mercê das racionais bandidas,
Que por dinheiro destroem, matam...



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